domingo, 27 de julho de 2008

Pacientes são vítimas e "autores" das doenças auto-imunes

Imagine um equipa de futebol atacado por um surto enlouquecedor, em que os jogadores saem marcando golo desvairadamente contra a própria equipa. É isso o que o corpo faz quando acometido por doenças auto-imunes. O sistema de defesa do organismo (sistema imunológico) deixa de reconhecer o próprio corpo e, em vez de combater apenas inimigos, como vírus e bactérias, passa a atacar células ou tecidos saudáveis do organismo.

Não é à toa que as doenças auto-imunes tanto assustam. De início, o paciente tem dificuldade para compreender que, além de vítima, é "autor" desse mecanismo de agressão. Já os médicos também não compreendem por que as células de defesa do corpo perdem o controle, ou seja, a causa das doenças auto-imunes, as quais também não têm cura. Mas há remédio para os sintomas, e os novos tratamentos têm dado esperança aos pacientes.

A incidência da doença tem aumentado. Duplicou nos últimos 40 anos --também não se sabe por que, há quem credite isso ao aprimoramento nos diagnósticos e à precisão dos testes laboratoriais. O facto é que, só nos EUA, são 50 milhões de pessoas por ano diagnosticadas com uma doença desse tipo. Em todo o mundo, médicos e pesquisadores presumem que ela chegue a atingir de 15% a 20% da população, e as maiores vítimas são mulheres.

E o que mais se sabe com certeza? Que existem, reconhecidos pela medicina, 30 tipos de doenças auto-imunes. Artrite reumatóide, lúpus e diabetes tipo 1 são algumas delas. E cada uma, com seus respectivos sintomas, atinge um órgão diferente, diz o reumatologista e imunologista do Albert Einstein Morton Scheinberg, pesquisador do assunto há mais de 20 anos.

Hipóteses se atropelam

Uma das hipóteses para a causa das doenças, segundo o imunologista Momtchilo Russo, presidente da Sociedade Brasileira de Imunologia, é a da higiene. "Como hoje as pessoas não desenvolvem tantas infecções, que talvez regularizassem a acção do sistema imunológico, nossas células de defesa poderiam estar super activadas". Por outro lado, alguns estudos revelam que as doenças infecciosas é que afectariam o funcionamento do sistema imunológico. "Na febre reumática, sabe-se que o organismo ataca células do coração, pois as confunde com um aminoácido presente na bactéria estreptococo", diz a imunologista Myrthes Toledo Barros, do Serviço de Imunologia Clínica e Alergia do Hospital das Clínicas (SP).

Hipóteses à parte, sabe-se que, para desenvolver uma doença auto-imune, são necessárias três condições, explica Scheinberg. A primeira é ter predisposição genética para a doença. Outro requisito é o problema ser desencadeado por um factor do ambiente externo, como exposição ao sol no caso do lúpus ou situação stressante na psoríase. E a terceira, e óbvia, é o desequilíbrio das células do sistema imunológico. "Além disso, quem tem uma doença auto-imune tem maior chance de desenvolver outras do mesmo género", afirma o imunologista Luiz Vicente Rizzo, do Incor.


Fonte:

quarta-feira, 23 de julho de 2008

Esforço conjunto para decifrar a auto-imunidade

Porque, sem um trabalho conjunto, «os especialistas em investigação básica nunca poderão ver a história toda das doenças auto-imunes e os clínicos nunca a compreenderão completamente», este Congresso quis juntar, na mesma sala, as perspectivas de um internista com experiência na área fundamental, a Dr.ª Francisca Fontes, e de outro especialista da área clínica, o Prof.
Carlos Vasconcelos.
«Os últimos anos têm sido marcados por importantes descobertas a nível molecular», informa
o Prof. Carlos Vasconcelos, coordenador da Imunologia Clínica do Hospital de Santo António, no Porto. «O processo fisiológico e os distúrbios associados conhecem-se cada vez mais profundamente e estão a culminar na disponibilidade de novos produtos terapêuticos, fazendo-nos sair, numa metáfora marcial, da “era terapêutica Hiroshimiana” para uma “era terapêutica Iraquiana”, dirigida a alvos específicos», sustenta.
A Imunologia Clínica propriamente dita é uma especialidade que não existe formalmente em Portugal, correspondendo a «uma área de trabalho que vai desde as imunodeficiências
às doenças auto-imunes». Contudo, estas últimas atingem cerca de 20% da população (75% do sexo feminino) e são causa de significativas morbilidade e mortalidade e de elevados custos económicos.
«Do ponto de vista da investigação básica ou fundamental, evoluímos desde há um século », recorda o médico, evocando os nomes de três prémios Nobel da Medicina – Paul Erlich, Frank Burnett e Niels Jerne – responsáveis, respectivamente, pelos conceitos «auto-imunidade nunca», «às vezes» e «sempre». «Entretanto, na clínica, eram e serão sempre os doentes e as suas patologias que mostram o caminho.» Hoje, sabe-se que «as doenças auto-imunes aparecem mais frequentemente em determinadas famílias, mas que a concordância nos gémeos monozigóticos não ultrapassa a metade dos casos, o que indica que, também na auto-imunidade, o factor “homem e suas circunstâncias” tem um peso importante», garante o Prof. Carlos Vasconcelos.
«A mesma doença [auto-imune] pode apresentar padrões diferentes de gravidade, de envolvimento orgânico, etc.». Aliás, como sublinha este especialista, «muitos doentes apresentam, simultaneamente, critérios de várias doenças auto-imunes e outros evoluem entre diferentes formas destas doenças», daí que esta área apele a um esforço partilhado entre a investigação imunológica fundamental e a prática da imunologia clínica, na tentativa
de uma compreensão global.
Fonte:

segunda-feira, 21 de julho de 2008

Tabaco - O perigo para a saúde da pele

- O cigarro é isoladamente uma das grandes causas de morte em países desenvolvidos e significativa preocupação de saúde pública. Já é conhecida a forte associação com doenças cardiovasculares, pulmonares e cancerosas, mas o fumo também causa uma série de manifestações cutâneas.

- O fumo e o sol são factores extrínsecos que aceleram o envelhecimento da pele. Estudos avaliam os efeitos do fumo no envelhecimento da pele, onde os efeitos cumulativos da exposição solar são baixos. Em média, os fumadores aparentavam ter 2.1 anos a mais que suas idades reais, enquanto os não-fumantes aparentavam uma média de 0.7 anos a menos.

- Estudos enumeram os efeitos nocivos do tabaco à pele, frequentemente ignorados:

. Alterações sanguíneas: Mudanças na característica do sangue, aumentando a vasoconstrição e danos à camada epitelial dos vasos, promovendo danos à cura de ferimentos, doenças arteriais periféricas obstrutivas, etc.
. Reações inflamatórias: Efeitos imunológicos que induzem a reações inflamatórias importantes: psoríase, dermatite atópica, acne, lúpus eritematoso, etc.
. Imunossupressão: A imunidade da pele causada pela nicotina pode contribuir para a patogênese da infecção por HPV, melanoma maligno e tumores epiteliais em mucosas.

- Os resultados sugerem que o fumo é fortemente associado a numerosas condições dermatológicas, incluindo:

. A deficiente cura de ferimentos
. Rugas e envelhecimento prematuro
. Carcinoma celular escamoso
. Psoríase
. Hidroadenite supurativa
. Perda de cabelo
. Cancro de boca e outras condições orais


Fonte:
http://bijumanias.wordpress.com/2008/05/03/tabaco-perigo-para-a-saude/

sábado, 19 de julho de 2008

Sua gravidez

Riscos do lúpus para quem pretende engravidar
A mulher com lúpus pode ficar grávida, mas tem que tomar as devidas precauções

O lúpus é uma doença crônica que ataca o sistema imunológico da pessoa, principalmente mulheres. Confira com a reumatologista Mirhelen Abreu as principais implicações do problema, principalmente para quem planeja engravidar.

O que acontece quando se tem lúpus?
É o que chamamos de doença auto-imune. Ela confunde o sistema imunológico do paciente, que começa a reconhecer alguns órgãos como estranhos ao corpo, principalmente os rins, as articulações e a pele, e passa a produzir anticorpos contra eles. As causas ainda são desconhecidas, mas sabemos que há factores hereditários e que ela pode ser desencadeada por alterações hormonais, stresse ou alguma infecção.

A mulher com lúpus pode engravidar?
Pode, mas é necessária uma preparação para que ela engravide num momento em que a doença esteja menos ativa. Deve haver um acompanhamento cuidadoso do obstetra e do reumatologista, que é o médico que, normalmente, trata do problema. Durante muito tempo se considerou que a mulher com lúpus não poderia engravidar, mas isso é mito.

Quais são os principais riscos para a gravidez?
São aborto no início da gestação, em razão do aumento de estrogênio, hipertensão e parto prematuro.

Como deve ser a preparação?
Por intermédio do uso de medicação, os chamados imunossupressores, e pelo controle com exames, para que o médico saiba exatamente o momento em que a doença está menos ativa. É importante lembrar que a gravidade do lúpus varia de um paciente para outro.

terça-feira, 15 de julho de 2008

Acompanhamento...

A Claudia esteve na urgência HGSA no domingo de manhã a fazer análises conforme tem sido planeado desde a alta do ultimo internamento.
A função renal não estava muito bem.

Hoje esteve a falar com médica pelo telefone, e ficou combinado ir amanhã(Quarta-feira) novamente às urgências HGSA.
Vai fazer análises, raio X por causa das dores nas articulações das pernas.

Irá ser observada por um ortopedista.


Vamos aguardar…

segunda-feira, 14 de julho de 2008

Cientistas portugueses identificam gene essencial para combate a infecções

Dois investigadores portugueses são co-autores de um estudo publicado ontem na edição online da revista Science. O trabalho que permitiu a identificação de um gene essencial à activação de células que nos defendem contra agentes infecciosos foi resultado de uma parceria entre a Harvard Medical School, sediada em Boston, nos Estados Unidos, e o Instituto de Medicina Molecular de Lisboa (IMM)

Luís Ferreira Moita, líder da Unidade de Biologia Celular do Sistema Imunitário do IMM, e Rui Freitas usaram uma técnica inovadora que consistiu no uso de uma biblioteca lentiviral para silenciar a expressão genética, permitindo estudar a função de cada gene em doenças como o Cancro, a SIDA, a Tuberculose e a Malária.

Segundo os autores do estudo, este conhecimento é essencial para uma melhor compreensão do funcionamento do sistema imunitário e pode ser útil para um combate mais eficaz às infecções ou a estratégias para lidar melhor com doenças autoimunes, como o Lúpus ou a artrite reumatóide.

A colaboração entre a equipa norte-americana e a portuguesa levou à identificação da proteína hnRNP LL como um regulador crítico do splicing (mecanismo de regulação da expressão genética que permite gerar diferentes proteínas a partir de um mesmo gene) do gene conhecido por CD45, que marca a activação de células do sistema imunitário, especialmente os linfócitos T.

«O próximo passo será compreender a regulação da própria hnRNP LL para perceber melhor como os linfocitos são activados», declarou Luís Ferreira Moita.


Fonte:
http://sol.sapo.pt/PaginaInicial/Sociedade/Interior.aspx?content_id=101141

sábado, 12 de julho de 2008

Associação de doentes de Lupus em risco

A Associação de Doentes com Lúpus está em vias de fechar as portas por falta de verbas. Desde há alguns anos que o Ministério da Saúde tem vindo a reduzir a comparticipação.

Neste momento, a situação financeira é insustentável. Maria Bastos, da delegação do Norte da Associação de Doentes com Lúpus, pede a intervenção urgente do Estado ou de outras entidades.

A Associação de Doentes com Lúpus corre o risco de fechar as portas por falta de verbas. Sem apoio ficam cerca de 3 mil doentes.

Apesar de correr riscos de extinção, ontem à noite a associação realizou na Escola Profissional de Braga uma sessão de esclarecimento sobre esta doença incapacitante e sem cura.

Fonte:
http://radioclube.clix.pt/programacao/radios_locais/body.aspx?id=10370

quarta-feira, 9 de julho de 2008

Acompanhamento...

A Cláudia tem vindo a fazer análises desde que teve alta do ultimo internamento. Estas análises são para vigiar a função renal, que não está a funcionar bem…

Foi às urgências do HGSA na Quinta feira, dia 03 de Julho.
Foi no Domingo, 06 de Julho
Foi hoje, Terça, feira, 08 de Julho.
Vai domingo, 13 de Julho

O resultado das análises têm evoluído positivamente, ou seja, a função renal tem vindo a melhorar.
Domingos há mais noticias.

Vamos aguardar até Domingo…

terça-feira, 8 de julho de 2008

Quais são os principais sintomas nas crianças?

Em geral, a doença costuma ter um começo lento, com novos sintomas que aparecem durante um período de várias semanas, meses ou até mesmo anos. Nas crianças, os sintomas iniciais mais comuns de LES são queixas não específicas de fadiga e mal-estar. Muitas crianças com LES têm febre intermitente ou contínua, perdem peso e não têm apetite.
Com o tempo, muitas crianças apresentam sintomas específicos causados pelo envolvimento de um ou mais órgãos do corpo. O envolvimento dermatológico e das mucosas é muito comum e pode incluir uma variedade de erupções cutâneas com aspectos diferentes, fotosensibilidade (quando a exposição à luz do sol desencadeia uma erupção cutânea) e úlceras no interior do nariz e da boca. A típica erupção cutânea em «borboleta» no nariz e nas maças do rosto ocorre entre 1/3 a 1/5 das crianças afectadas. Por vezes, cai mais cabelo do que o normal (alopecia) ou as mãos ficam vermelhas, brancas e azuis quando expostas ao frio (doença de Raynaud). Os sintomas podem ainda incluir inchaço e rigidez articular, dores musculares, anemia, facilidade no aparecimento de hematomas, dores de cabeça, convulsões e dores torácicas. O envolvimento dos rins encontra-se presente até certo ponto na maioria das crianças com LES e é um dos principais factores determinantes para o resultado desta doença a longo prazo.
Os sintomas mais comuns de grande envolvimento renal são tensão alta, sangue na urina e inchaço, em especial nos pés, pernas e pálpebras.

domingo, 6 de julho de 2008

Porquê este blogue #2?

Algumas razões pelas quais existe este blogue:

Manter este blogue permite-me uma sensação de participação activa numa situação em que me sinto totalmente útil à comunidade. Esta é a principal razão de eu criar este blogue.
Gostaria de prestar apoio às pessoas que têm lúpus ou conhece alguém com lúpus.
Este blogue faz-me lembrar a permanecer no topo sobre lúpus notícias e investigação, o que contribui para a minha mulher ficar proactiva no seu tratamento.
Através deste blogue, sou constantemente lembrado que existem muitas famílias que têm de lidar com muito mais do que fazemos. Então, ele ajuda-me a manter uma certa quantidade de perspectiva.Este blogue é para ajudar as pessoas a obter algumas respostas sobre lúpus, quer para si próprios ou aos seus entes queridos. Se a resposta pode ser encontrada aqui...
Quero prestar uma voz para aqueles indivíduos que não têm lúpus, mas cujas vidas são alteradas por ele.
Eu desejo juntar a minha voz ao coro. Lúpus não deve ser uma doença invisível.
Quero canalizar uma força destrutiva na minha vida em uma força criativa.
Porque espero com este blogue fazer a diferença.


Marco de canaveses, 06 de Julho

Tony Madureira

sábado, 5 de julho de 2008

Diagnósticos, Tratamentos Realizados, Monitorização e Tratamentos, Orientação

Diagnosticos
LES
Sindrome hemofagocitico adquirido
Hemorragia alveolar
Miocardite
Nefrite lúpica classe IV
S. nefrótico
HTA
IRA

Tratamentos Realizados
Lorazepam
Omeprazol
Prednisolona
Sertralina
Losartan
Carvedilol
Carbonato de cálcio
Calcitriol
Enalapril
Ciclosporina
Gliclazida
Voriconazol
Furosemida
Microlax
Hidróxido de magnésio
Resina permutadora de catiões
Nifedipina

Monitorizações e Tratamentos
Lorazepam 2.5mg/dia
Omeprazol 20mg/dia
Prednisolona 20mg/dia
Sertralina 50mg/dia
Losartan 50mg/dia
Carvedilol 25mg/dia
Carbonato de cálcio 100mg 12/12h
Vitamina D 0.25ug/dia
Enalapril 20mg 12/12h
Ciclosporina 100mg 12/12h
Gliclazida 30mg/dia
Voriconazol 200mg 12/12h
Furosemida 40mg/dia
Nifedipina CR 30mg/dia

Orientação
Seguimento em consulta externa de Medicina com a Dr.ª Teresa Mendonça.

Nota de Alta


Motivo de admissão
Anasarca

Resumo da investigação
Doente de 41 anos, com AP, com Les, com s. Hemofagocitico adquirido, hemorragia alveolar, miocardite e nefrite lúpica classe IV secundário a LES, internada no serviço de Medicina 2B de 17.06 a 01.07 no serviço de Medicina Unidade B com evolução dos seguintes problemas:

#LES
1.1 S. nefrótico
Doente internada com quadro de anasarca marcada. À entrada com queixa de edemas generalizados, a nível dos MI, parede abdominal, face, e edema dos MS assimétrico, aumentando no MS esquerdo.
Objectivamente, mucosas coradas e hidratadas, com AC S1 e S2 ritmico, ligeiramente apagados, sem sopros audíveis, AP com MV conservado, sem ruídos adventícios. Edema nos membros inferiores com Godet positivo até à raiz da coxa bilateralmente, da parede abdominal, face e MS esquerdo. P: 70 Kilos .
Analiticamente com anemia normocítica normocrónica (Hg 8.6 g/dl), leucopenia (2960 leucocitos/uL, 1570 neutrofilos/uL), sem trombocitopenia(plaquetas 200.000/u), função renal (creatinina 0.96 mg/dL, Ureia 48 mg/dL), sem alterações do ionograma e função hepática, proteinuria de 6.48 g/dia.
Durante o internamento iniciou ciclosporina com boa resposta terapêutica.
À data da alta assintomática, sem edemas dos membros inferiores, parede addominal, MS ou da face, com anemia NN (Hg 11.2g/dL, VGM 90.9fL, HGM 31.7 pg), 5170 leucócitos/uL e 255000 plaquetas. Com proteinúria de 24h a baixar para 3.55 g/dia.

1.2 IRA de novo
Durante o internamento, devido ao edema marcado, iniciou terapêutica intensiva com diuréticos, com regressão franca dos edemas, mas agravamento da função renal em relação aos valores de base: ureia 117 mg/dl, creatinina 1.14 mg/dL. Tem alta com indicação para realizar brevemente nova reavaliação função renal.

1.3 HTA
Doente com HTA de difícil controle, à data de admissão com TA 182/110, FC 72 bom. Foi realizado ajuste terapêutico com sucesso com quatro fármacos. À data de alta com Ta: 130/92, FC:68 bpm

#2 Aspergilose pulmunar
Doente com diagnostico de aspergilose pulmonar a 3/08 desde então sob terapêutica com voriconazol. A doente encontra-se assintomática a nível do aparelho respiratório. Sem insuficiência respiratória. Realizou TAC de controlo 5/6 que revelou campos pulmonares regularmente expandidos, com discretos sinais no segmento anterior do lobo superior esquerdo de acentuação do interstício por espessamento dos septos interlobulares subpleurais, sem alteração do parênquima subjacente. Segmento lateral do lobo médio com discretas alterações fibróticas residuais. Á reas de fobrose densa em ambos os lobos inferiores. Presença de diminuta lâmina de liquido pleural não loculado na base esquerda. Mantém terapêutica com voriconazol.

Diagnosticos
LES
Sindrome hemofagocitico adquirido
Hemorragia alveolar
Nefrite lúpica classe IV
S. nefrótico
HTA
IRA