Para o nosso blogue achei que seria uma boa oportunidade de dar a conhecer este problema a quem não o conhece ou a quem queira saber um bocadinho mais. Contacte-nos em lupuseaclaudia@hotmail.com
domingo, 13 de novembro de 2011
sábado, 12 de novembro de 2011
Assédio moral no ambiente de trabalho
Uma das situações mais preocupante é o desconhecimento, ignorância e preconceito relativamente à doença.
Não é à toa que as doenças auto imunes tanto assustam. Para o doente não é fácil entender que além de vitima é “autor” deste mecanismo de agressão. A medicina também tem alguma dificuldade em perceber a causa das doenças auto imunes, que não têm cura.
A incidência da doença tem aumentado. Fala-se que em todo o mundo poderá chegar aos 15 a 20% da população, a maioria das vitimas são mulheres.
Como dizia atrás. Há muito desconhecimento, e como todos sabem, desconhecimento gera preconceito. Era muito importante existir mais grupos de apoio. Havendo encontros, as pessoas conhecem outras histórias e aprendem a conviver melhor com a própria doença. Felizmente as portadoras de Lúpus são bastante solidárias e ajudam-se umas às outras. Todas trocam experiencias, historias, e situações. Na altura do diagnóstico da Claudia falei com algumas delas com quem ainda hoje temos forte ligação e são excelentes pessoas, grandes amigas. São pessoas excepcionais, conseguem ser optimistas, colaborantes, e sempre dispostas ajudar, quando eram elas que deveriam ser ajudadas. Tenho grande admiração por elas, são uma guerreiras!
A mim o que mais me desilude é situação do preconceito que gera muito desconforto e por vezes revolta, peço desculpa de estar a ser repetitivo, mas é urgente combater isto. Nesta doença existe o factor e aspecto psicológico. Todos os dias a paciente se confronta com uma serie de questões, desde reacções emocionais de amigos/ colegas de trabalho, ou do seu estado físico e emocional abalados.
As repercussões físicas do lúpus, como fadiga, ganho de peso, ou maior sensibilidade aos raios solares, podem disparar intensas reacções emocionais.
Ninguém entende o que é se sentir cansado.
Não importa o que faça ou quanto tempo durma, continua cansada.
Com dor, rigidez e fadiga, como se sentem estas pessoas?
Muitas são obrigadas a ausentar-se do trabalho devido à doença, não contam a entidade patronal , têm medo de perder emprego, e as pessoas precisam dos empregos. Não transmitem a doença a “ninguém” por causa do preconceito. Sei de tantos casos…
As entidades empregadoras sugam tudo dos seu colaboradores e depois quando estão doentes e têm momentos mais frágeis, simplesmente descartam esse mesmo colaborador. Não importa o que já fez, o profissional que era, mas simplesmente o que é agora, um colaborador doente, ou seja, “um problema”!
Existe – a importância da consciência
O assedio moral é um risco invisível, mas muito concreto, no concerne às relações e condições de trabalho. Sei do que falo!
domingo, 6 de novembro de 2011
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