sábado, 26 de fevereiro de 2011

Acompanhamento...

A Cláudia tem sentido (cólica) dor abdominal forte.
A dores têm sido frequentes.
Por precaução, a médica aconselhou a fazer uma colonoscopia.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Colonoscopia

Vai fazer exame dia 28, segunda-feira, às 17 horas.

Vamos aguardar…

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Tabagismo prejudica o tratamento do lúpus

Três estudos recentes mostram ligações entre o tabagismo e um tratamento menos eficaz da artrite reumatóide, bem como uma maior actividade do lúpus.


... Três estudos recentes mostram ligações entre o tabagismo e um tratamento menos eficaz da artrite reumatóide, bem como uma maior actividade do lúpus, adicionando itens à lista aparentemente interminável de riscos à saúde relacionados ao acto de fumar...


... O terceiro estudo examinou como o tabagismo pode estar associado com a maior actividade do Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES), bem como a maiores danos aos órgãos de pessoas com a doença. "A atividade da doença é uma medida dos sintomas do lúpus, visando a avaliação da resposta imunológica em curso e dos prejuízos e danos que a doença está provocando aos órgãos dos pacientes", explica Sérgio Lanzotti...


Fonte:
http://www.bonde.com.br/?id_bonde=1-27--145-20110224&tit=tabagismo+prejudica+o+tratamento+do+lupus


terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

8º Encontro Europeu sobre lúpus será na cidade do Porto, entre os dias 6 e 9 de Abril de 2011

Inscrições abertas para a palestra que encerra o Congresso s/Lúpus no Porto no dia 9/04 e que é dirigida aos doentes.

-Inscrições até 15 de Março 10€
-Inscrições a partir de 15 de Março 15€

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Quais os sintomas e sinais que sugerem Lúpus?

Muitos destes sintomas e sinais físicos ou laboratoriais são inespecíficos. Quer dizer que podem aparecer em muitas outras situações. Outros podem ser mais específicos.

São essencialmente:

• Cansaço, perda de apetite (anorexia) e emagrecimento.

• Manchas vermelhas/rosadas na pele da face (sobretudo nas bochechas e nariz, em forma de borboleta) pescoço ou braços.

• Manchas vermelhas/rosadas, em forma de disco, na pele (que nessas zonas fica mais sobressaída) e que pode deixar cicatriz – lesão discóide. Perante estes problemas o médico pode necessitar de realizar uma biópsia cutânea (retirar uma pequeníssima parte da pele com um bisturi para observação ao microscópio).

• Excessiva sensibilidade à luz solar – fotosensibilidade.

• Mudança de cor das extremidades (geralmente dos dedos das mãos ou pés) que se tornam brancas ou azuladas, desencadeada pelo frio e/ou emoções (fenómeno de Raynaud).

• Perda de cabelo acentuada (alopecia), por exemplo, acordar com muitos cabelos na almofada.

• Úlceras (feridas) na boca ou nariz, às vezes pouco dolorosas.

• Dores nas articulações (geralmente mais que duas e sobretudo nos dedos das mãos, punhos, joelhos, tornozelos ou anca) com predomínio matinal e, por vezes, acompanhadas de rigidez e/ou calor, vermelhidão, inchaço e dificuldade nos movimentos (artrite, isto é inflamação da articulação) geralmente sem deformações articulares.

• Inflamação do revestimento dos pulmões (pleura) – pleurisia, que se manifesta por dor torácica que se agrava com a inspiração profunda e com a tosse e/ou derrame (existência de líquido) na pleura.

• Inflamação do revestimento do coração (pericárdio) – pericardite, que se manifesta por dor torácica que alivia quando o doente se dobra para a frente e para baixo sobre os joelhos e/ou derrame no pericárdio.

• Problemas de funcionamento do rim: existência de proteínas na urina (onde normalmente não existem) - proteinúria, que é geralmente acompanhada de inchaço das mãos, face e pés - e/ou existência de fragmentos de células do sangue e/ou dos túbulos do rim na urina (que em situações normais não existem) – cilindros. Perante estes problemas o médico pode necessitar de realizar uma biópsia renal (retirar uma pequeníssima parte do rim com uma agulha para observação ao microscópio), para melhor decidir o tratamento mais adequado.

• Convulsões (movimentos do tipo de epilepsia) e/ou depressões, psicoses, ...

• Cansaço, palpitações, palidez, ... (por anemia)

• Aumento da susceptibilidade e da frequência de infecções (por diminuição do nº de glóbulos brancos, ...)

• Hemorragias / nódoas negras fáceis (por diminuição do nº de plaquetas).

Embora todos estes possam existir no mesmo doente (tornando o diagnóstico mais fácil), noutros casos só alguns existem numa determinada fase e num mesmo doente.

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Yvone faz o seu relato, tem 35 anos.

Meu nome é Yvone, tenho 35 anos sou casada, e tenho uma filha de 13 anos. Quando tinha 18 anos descobri que tinha lúpus, fiquei apavorada parecia que a minha vida tinha se acabado, era uma mulher vaidosa, tinha um corpo lindo. Foi ai que comecei a tomar corticorde a prednisona, pouco tempo depois, meu corpo não era o mesmo meus cabelos caiam e eu queria morrer. A família foi a causa mais importante para mim por causa dela e dos meus amigos resolvi lutar e enfrentar essa doença. Quantas vezes me perguntei porque eu o que tinha feito. Acho que todos fazem essa pergunta né, e a vida continuou as vezes parecia que iria morrer as vezes melhorava e assim foi até o dia que descobri que estava grávida, fiquei sem chão pois sabia as possibilidades de tem uma gravidez de risco, entreguei minha vida na mão de Deus e ele me ajudou minha filha nasceu prematura mais era perfeita e com saúde o mais importante, depois disso entreguei minha vida a Deus, as vezes fico deprimida, com dores mais agradeço sempre a Deus por tudo, porque olho a meu redor tem pessoas muito piores que a gente e estão lutando para viver. Hoje levo uma vida tranquila já me acostumei com o lúpus tenho cuidado tomo meus remédios certos e vivo bem.

Queria dizer para as pessoas que tem lúpus que tenham força e não desanimem pois sempre vou estar aqui para dar forças para vocês.

Beijos a todos.

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Equipe descobre conjunto de microRNAs “desregulados” associados ao lúpus

Pesquisadores da Virginia-Maryland Regional College of Veterinary Medicine, na Virginia Tech, nos EUA, parecem ter descoberto que falha molecular na regulamentação do corpo de linfócitos ocorre no lúpus. A doença crônica autoimune, caracterizada pela hiperatividade do sistema imunológico do corpo (levando ao ataque os tecidos saudáveis), afeta mais de 5 milhões de pessoas em todo o mundo. A descoberta pode levar a diagnósticos mais precisos e até mesmo novas abordagens de tratamento.

A equipe descobriu um conjunto de microRNAs desregulados em modelos de lúpus. Estes pequenos RNAs de controle da expressão gênica regulam RNAs mensageiros específicos através da inibição de sua tradução ou indução de sua degradação. “MicroRNAs desempenham estas funções de forma ordenada”, explica S. Ansar Ahmed, professor de imunologia e chefe do departamento de ciências biomédicas e patologia da faculdade. “Células brancas do sangue usam o miRNA para regular anticorpos e proteínas em resposta a infecções ou qualquer tipo de ameaça”.

Os pesquisadores então escolheram três linhagens de camundongos autoimunes que tinham diferentes configurações de genoma e que manifestavam uma desordem parecida com o lúpus em diferentes idades. Por exemplo: um rato começava a desenvolver lúpus com cerca de 3 meses de idade, enquanto outro desenvolvia mais tarde, aos 9 meses.

As descobertas mostram que todos os ratos manifestavam um padrão comum de desordem no microRNA, indiferente dos genes que carregavam. Mais importante: a expressão destes miRNAs se tornou evidente apenas na idade em que eles manifestavam o lúpus. A identificação destes microRNAs comuns mostram uma nova maneira de compreender o desenvolvimento da doença.

“Em curto prazo, queremos utilizar a nossa compreensão mais apurada da doença para desenvolver uma ferramenta na forma de marcadores moleculares para o diagnóstico precoce e confiável”, ressalta Ahmed. O objetivo em longo prazo é oferecer novos métodos de tratamento, como a manipulação do miRNA relacionado ao lúpus para corrigir a patologia.

Uma vez identificada a “assinatura” do lúpus no corpo, o próximo passo seria provar que a doença poderia ser “desligada”. “Se pudermos fazer isso em um modelo de rato e, em seguida, curar outros animais, esperamos que um dia isso possa ser feito em humanos. Esta é uma longa investigação, mas a tecnologia moderna reduz o tempo que levaria do rato para o humano”, diz Ahmed.


MicroRNAs são pequenos RNAs, com cerca de 20 a 22 nucleótidos, resultantes da clivagem de um RNA maior não codificante que possui uma estrutura secundária em gancho

Fonte:
http://cienciadiaria.com.br/2011/02/01/equipe-descobre-conjunto-de-micrornas-desregulados-associados-ao-lupus/