Um novo medicamento que poderá constituir-se num tratamento eficaz para o lúpus foi, recentemente, proposto por um comité consultivo da Autoridade Norte-Americana do Medicamento (FDA) para aprovação, avança o site Tribuna Médica Press.
“Há um real optimismo em relação à aprovação de um novo fármaco para o tratamento do lúpus, pela primeira vez em 54 anos”, diz Mary Anne Dooley, docente do Centro Renal da Universidade da Carolina do Norte. O Benlysta (belimumab) limita a comunicação entre as células T e B, explica a especialista. As células T controlam a resposta imunitária e “dizem” às células B qual o tipo de anticorpos que devem produzir.
“Não previne totalmente a comunicação, mas reduz a hiperactividade”, acrescenta. “O organismo mantém a capacidade de combater infecções, mas deixam de existir todos estes marcadores de hiperactividade imunitária”, diz Dooley. Dois estudos abrangentes, realizados no ano passado, demonstraram a eficácia do Benlysta.
E, embora a FDA tenha demonstrado reservas em relação à sua segurança, alertando para o facto de o seu uso poder estar associado ao risco de depressão e suicídio, o comité consultivo examinou os dados referentes à segurança do medicamento e decidiu a favor do fármaco.
Os investigadores encontram-se actualmente a avaliar a possibilidade de utilizar o micofenolato de mofetil, um imunossupressor utilizado nos transplantes renais, em doentes diagnosticados com lúpus.
Fonte:
http://www.rcmpharma.com/news/11252/51/Tratamento-para-o-lupus-a-beira-de-uma-revolucao.html
“Há um real optimismo em relação à aprovação de um novo fármaco para o tratamento do lúpus, pela primeira vez em 54 anos”, diz Mary Anne Dooley, docente do Centro Renal da Universidade da Carolina do Norte. O Benlysta (belimumab) limita a comunicação entre as células T e B, explica a especialista. As células T controlam a resposta imunitária e “dizem” às células B qual o tipo de anticorpos que devem produzir.
“Não previne totalmente a comunicação, mas reduz a hiperactividade”, acrescenta. “O organismo mantém a capacidade de combater infecções, mas deixam de existir todos estes marcadores de hiperactividade imunitária”, diz Dooley. Dois estudos abrangentes, realizados no ano passado, demonstraram a eficácia do Benlysta.
E, embora a FDA tenha demonstrado reservas em relação à sua segurança, alertando para o facto de o seu uso poder estar associado ao risco de depressão e suicídio, o comité consultivo examinou os dados referentes à segurança do medicamento e decidiu a favor do fármaco.
Os investigadores encontram-se actualmente a avaliar a possibilidade de utilizar o micofenolato de mofetil, um imunossupressor utilizado nos transplantes renais, em doentes diagnosticados com lúpus.
Fonte:
http://www.rcmpharma.com/news/11252/51/Tratamento-para-o-lupus-a-beira-de-uma-revolucao.html