sábado, 31 de julho de 2010

Mensagem...

sábado, 24 de julho de 2010

Viver Melhor Lúpus faz do corpo o seu próprio inimigo

O organismo se transforma em um campo de batalha. O sistema de defesa se volta contra as células do próprio corpo como se fossem perigosos invasores. As consequências dessa confusão do sistema imunológico podem ser graves e levar à morte. Assim age o lúpus, uma doença inflamatória crônica de causa ainda desconhecida e de natureza autoimune. A maior incidência é entre mulheres de 15 a 35 anos, no auge da fase reprodutiva. As reações podem ocorrer em qualquer área ou órgão do corpo. Mas, tratados adequadamente, os sintomas do lúpus podem desaparecer e o paciente consegue levar uma vida normal. De acordo com a Sociedade Brasileira de Reumatologia, a proporção do lúpus é de nove a dez mulheres para cada homem. A incidência varia de 14 a 50 pessoas para cada grupo de 100 mil habitantes, segundo estudos norte-americanos. “Mas o lúpus só aparece em quem já tem uma predisposição genética”, afirma Rubens Bonfigliolli, professor de reumatologia da Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-Campinas). As chances de desenvolver a doença são maiores em quem tem alguém na família com o mesmo problema. É o caso da cantora Lady Gaga, que recentemente revelou ter a doença, porém sem manifestações...

sexta-feira, 23 de julho de 2010

Associação de Doentes com Lupus

... Há muitos desafios para se poder confirmar se uma pessoa tem Lúpus. Os sintomas de Lúpus podem ser pouco claros, podem aparecer e desaparecer e podem mudar ao longo do tempo.
Pode levar meses ou até anos para os médicos juntarem os sintomas para diagnosticarem com clareza o Lúpus. Os sintomas podem estar relacionados com outra doença.
Nenhum teste laboratorial pode determinar se a pessoa tem ou não Lúpus.

Usam-se vários testes laboratoriais para descobrir alterações orgânicas que podem ocorrer no Lúpus.
Cada exame laboratorial dá mais informações para clarificar o diagnóstico de Lúpus, contudo o Lúpus não pode ser diagnosticado somente por testes laboratoriais.
Os médicos usam uma lista de 11 critérios para ajudar o diagnóstico de Lúpus. O doente necessita de ter pelo menos 4 dos 11 critérios para um diagnóstico conclusivo. Destes 11 critérios 7 estão relacionados com sintomas e 4 com exames laboratoriais.
Todos os exames laboratoriais, têm uma variação dentro do normal, se o seu valor, está no limite superior do normal, é muitas vezes referido como estando no limite superior (borderline).
Estes resultados são muitas vezes difíceis de interpretar e a afirmação da sua importância depende da existência de outros critérios.
Em conclusão, são necessários vários dados para o médico diagnosticar Lúpus. Os testes laboratoriais por si próprios não podem dar uma resposta definitiva se Sim ou Não há existência de Lúpus.

Fonte:

Lúpus: Novo tratamento melhora a qualidade de vida do paciente

Avanço no tratamento do lúpus permite que portador viva melhorO lúpus, uma doença auto-imune, se caracteriza pela produção pelo organismo de substâncias que atacam órgãos vitais como pele, coração, rins, pulmão, articulações e olhos, inflamando-os e causando lesões nos tecidos. É mais comum na população feminina...

... A explicação pode estar no hormônio feminino, reconhecido como um fator ambiental importante que pode não só desencadear a doença como também induzir a recaídas. Pessoas que têm casos de lúpus na família apresentam maior risco de desenvolvê-lo.Nos Estados Unidos, é mais frequente nos afroamericanos, depois nos hispânicos e, por último, nos brancos. Infelizmente, não há estatísticas sobre a doença no Brasil. Sabe-se, contudo, que é rara. Só para se ter uma ideia, hoje cerca de 1200 pacientes são atendidos gratuitamente no Hospital das Clínicas, em São Paulo. O serviço público de saúde, como se vê, já tem tratamento gratuito de lúpus. Nesse caso, é importante consultar um reumatologista, o especialista nessa doença. Uma alternativa é procurar os grandes hospitais ou os ligados às Faculdades de Medicina existentes nas capitais e em grandes cidades Brasil afora.Não é fácil diagnosticar a doença, porque ela pode ser confundida com muitas outras...

Imunidade às avessas - Lúpus: auto-agressão do organismo feminino

O lúpus exige tratamento cuidadoso por especialistas. Pacientes tratadas adequadamente têm condições de levar uma vida normal. As que não se tratam, acabam tendo complicações sérias, às vezes, incompatíveis com a vida.

Diante das incertezas na vida, o ser humano tenta encontrar explicação para fatos a primeira vista inexplicáveis. E um deles é a existência de doenças autoimunes como o lúpus. Os cientistas ainda tateiam em busca de motivos pelos quais as próprias defesas do corpo passariam a encarar o organismo como um adversário em um campo de batalha...

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Relato de Cidinha Maximo

Cidinha faz o seu relato, tem 46 anos, e vive em S. Paulo

Tenho Lúpus Eritematoso Sistêmico a 11 anos, e 46 de idade, solteira, não tive filhos, e moro só (não só...com Deus, claro) e felizmente, depois de mais de 6 anos de luta constante, hj está estabilizado. Alguém podia até dizer q to curada, mas eu tenho receio em comentar isso, não acredito ainda, humanamente falando, que seja possível. Prefiro dizer que ele está "dormindo".

No meu caso apareceu dor nas pernas e febre. Vinte e oito dias depois de trocar de remédio, mais do que de roupa, paralisou o braço direito. Directo pro reumatologista: Lúpus. De lá pra cá, tenho estudado muito a doença, era auxiliar de enfermagem, e isso me deu acesso a livros numa faculdade de medicina de Rubião Juior, onde fiz tratamento por um tempo. Minha cidade não tem recursos, e por sorte, hj, temos reumatologista, que é o mesmo que eu tratava numa outra cidade vizinha Bauru. Agora, tomo 26 comprimidos por dia, mas isso é fichinha, pra quem ja tomou 52. No mais acho que pelo fato de não ter tido apoio, foi que resolvi juntar um grupo, são 68.000 habitantes, e tenho conhecimento de 76 casos de lúpus, mas 60% deles, nem quer me ver, quanto mais falar comigo, ai está o auto preconceito.É ai que digo que num acho q a doença seja mais tão rara. Era de inico, aceitável, 1 caso pra cada no máximo 5.000 habitantes, mas olha só, a quantidade que existe. Mas não desisti. Ai surgiu a ideia do blog, uma sobrinha tem e me dá as dicas que preciso. Assim, estou fazendo, até assinar contrato com a Associação Brasileira Superando Lúpus, e seremos um núcleo no centro oeste do estado de São Paulo, região Sudeste do Brasil. Em resumo é isso. Continue visitando a gente, e um dia, como já te disse, quem sabe, eu num vá visitar vcs pessoalmente.
Acrescentou:
Meu nome é Aparecida Fátima Maximo dosSantos, todos me chamam de Cidinha Maximo, tenho
46 anos, e Lupus a 11, moro em Lewnçóis Paulista, interior do Estado de Sâo Paulo. Como consequencia do lupus tenho: fiibromialgia, artrite, artrose jelhs e quadri direito, osteopenia em coluna lombar, lesão renal, infecções urinárias de repetição, polineuropatia, o que me faz usar bengala tipo canadense, já que o formigamenteo e desiquilibrio é constante. Porém, Graças a Deus, tenho conseguido superar, mas isso não evitou que eu precisasse me aposentar por invalidez, com um salário mínimo, que no Brasil, é de 510,00 reias, não sei fazer a alteração, pq ai é Euro, neh. Vivo muito de favores, pra começar os remédios que apesar de ter ação judicial, aramente volto com menos de 50% do solicitado. Infelizmente minha situação financeira não é nada boa, mas isso eu aprendi a , como costumo brincar, trocar o filtro solar e passar óleo de peroba pois sou cara de pau. É muito difícil, pois o lao emocional vc sabe, é complicado, com problemas financeiros então, é uma grande preocupação, pois segundo meu reumatologista, estou a mmais de 6 anos com a doença estabilizada. Assim, estou.

Um abraço,

Com carinho,

Cidinha Maximo

domingo, 18 de julho de 2010

Desvendada causa da inflamação nos rins dos doentes com lúpus

Num trabalho publicado na edição online do “Nature Medicine”, cientistas norte-americanos revelam ter verificado que a activação de células imunes conhecidas como “basófilos” (glóbulos brancos) é a responsável pelos danos nos rins em ratinhos com nefrite lúpica, inflamação no rim desencadeada pelo lúpus eritematoso sistémico (LES)...

... Para tal, os cientistas examinaram amostras de sangue de 44 pessoas com lúpus e descobriram a presença dos anticorpos auto-reactivos, bem como uma quantidade elevada de basófilos activados, facto não observado em pessoas saudáveis. Por isso, os investigadores sugerem que o controlo destes níveis será altamente eficaz no tratamento da condição. No comunicado publicado na Eurekalert, a equipa, liderada por Juan Rivera, refere já existir no mercado um fármaco para a asma, denominado omalizumabe, que bloqueia a activação dos mesmos, evitando a inflamação dos rins.

sexta-feira, 9 de julho de 2010

Doenças Auto-Imunes

Estas doenças são um tipo de desordem imunológica caracterizada pela diminuição da tolerância relativamente aos componentes do próprio organismo, de modo a que ocorre uma falha no mecanismo de distinção entre antígenos constituintes do organismo e aqueles externos, como os vírus e bactérias.
Estas doenças constituem uma situação médica em que o organismo reage contra elementos constitutivos normais, isto é, tornam-se hipersensíveis a antigénios específicos das suas próprias células ou tecidos. Estas doenças acabam por atingir uma parte, um tanto, reduzida da população, tendo em conta que é muito raro o sistema imunitário reconhecer os antigénios das células ou tecidos que o constituem como agentes agressores.

O Diagnóstico de Doenças Auto-Imunes

Estas doenças são de diagnóstico difícil, pois os sintomas incluem o cansaço, perda de apetite e peso, dores musculares e nas articulações. Mas o diagnóstico nem sempre é fácil, porque os sinais não são exclusivos e, muitas vezes, manifestam-se de forma lenta e intermitente. Em geral, é preciso estudar a história clínica de cada doente e fazer exames físicos. Consoante os sintomas, o médico poderá receitar análises ao sangue, biopsias, raio-X, ressonâncias ou até mesmo cintigrafias.

Tipos de Doenças Auto-Imunes

Existem alguns exemplos de doenças auto-imunes bastante relevantes. Temos o exemplo de Lúpus, esta é naturalmente a doença auto-imune mais conhecida de todas, não sendo muito raro a sua presença na sociedade, sendo até mesmo estudada e relatada por grandes médicos, que por sua vez fazem chegar a informação até nós através da imprensa. Como todas as doenças auto-imunes, esta trata-se de uma hipersensibilidade que o organismo desenvolve contra ele próprio, produzindo anticorpos que actuam num variado segmento de moléculas, podendo mesmo entre elas encontra-se com o ADN. Pode ainda, manifestar-se em qualquer fase da vida e tem uma grande incidência no que diz respeito às mulheres em idades férteis, ou seja, da primeira menstruação até à fase da menopausa...
Fonte: