sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

AACD convoca pacientes com Artrite Juvenil e Lupus para novos estudos

O Centro de Pesquisas Clínicas do Hospital Abreu Sodré (AACD) está realizando estudos para novos tratamentos de Artrite Juvenil Sistêmica e para um novo grupo de pesquisas para Lupus Eritematoso Sistémico.


Tratamento de Artrite Juvenil Sistémica


Podem se inscrever pacientes de 2 a 19 anos, que apresentem sintomas clínicos gerais relacionados à doença como febre, alterações em exames laboratoriais específicos de doenças reumatológicas, limitações e dores articulares.


Tratamento de Lupus Eritematoso Sistémico


Serão observados pacientes diagnosticados com a doença há pelo menos seis meses, com sintomas de artrite e alterações de pele. Para esta última pesquisa podem participar pacientes maiores de 16 anos.


Sobre os estudos


Os estudos são liderados por Morton Scheinberg, um dos principais reumatologistas do País. “Apesar de a artrite ser associada à doença de adulto, ela afeta também as crianças. E neste caso, o diagnóstico e tratamento precoce podem levar a um controle da doença e principalmente à prevenção das deformidades”, afirma Dr. Morton.


Já o Lupus Eritematoso Sistêmico é uma doença autoimune, que afeta o sistema imunológico o qual sofre um descontrole e passa a inflamar órgãos importantes do corpo como a pele, articulações e outros. “Durante muitos anos não eram estudadas novas formas de tratamento e o Centro de Pesquisas do Hospital Abreu Sodré (AACD) se antecipa e passa a avaliar uma nova forma de tratamento imunológico desta enfermidade”, conclui Dr. Morton Scheinberg.


Como participar


Os pacientes interessados em participar desses Grupos de Estudos, devem se inscrever pelo fone: (11) 5576-0788, das 9h às 12h e das 14h às 17h, falar com Malu ou Naiane. No momento da consulta, os pacientes deverão estar com documento original (RG) ou certidão de nascimento e RG do responsável legal, bem como uma carta de encaminhamento com histórico da progressão da doença do médico que acompanha o paciente atualmente. A inscrição para participar do grupo de pesquisa é gratuita.


Centro de Pesquisas Clínicas do Hospital Abreu Sodré – AACD


Horário das 9h às 12h e das 14h às 17h
(11) 5576-0788, falar com Malu ou Naiane.


Sobre a AACD


A AACD, Associação de Assistência à Criança Deficiente é uma instituição sem fins lucrativos cuja missão é “Promover a prevenção, habilitação e reabilitação de pessoas portadoras de deficiência física, especialmente de crianças, adolescentes e jovens, favorecendo a integração social”. Realiza mais de 5.000 atendimentos por dia em suas 9 unidades espalhadas pelo Brasil. Unidades: AACD Ibirapuera (SP), AACD Mooca (SP), AACD Osasco (SP), AACD São José do Rio Preto (SP), AACD Recife (PE), AACD Uberlândia (MG), AACD Porto Alegre (RS), AACD Nova Iguaçu (RJ) e AACD Joinville (SC).


Hospital Abreu Sodré


O Hospital Abreu Sodré faz parte do complexo da AACD e tem um dos menores índices de infecção hospitalar do Brasil. No último ano, apenas 0,8% dos atendimentos apresentaram tal problema. Possui 101 leitos e realizou 6.231 cirurgias em 2008, sendo que 25% destas foram realizadas sem custo aos pacientes da AACD. Atualmente, mais de 1.100 médicos credenciados atuam em seu centro cirúrgico especializado em cirurgias ortopédicas.


Fonte:

http://www.medicsupply.com.br/pacientes/blog/aacd-convoca-pacientes-com-artrite-juvenil-e-lupus-para-novos-estudos/


domingo, 24 de janeiro de 2010

Triagem de Manchester

Como actuar?

Doença crónica

Algumas situações de urgência surgem ligadas à Doença Crónica, sendo aconselhável saber como actuar face às crianças/jovens que a apresentam.

O que deve fazer:
- Procurar saber (junto das Famílias e/ou Equipas de Saúde Escolar):
1.Se faz alguma medicação: qual o horário, como aplicá-la e eventuais efeitos secundários,
2.Que cuidados especiais deve ter e o que não deve fazer,
3.Se pode ou não praticar exercício físico e de que tipo,
4.Quais os sinais/ sintomas de alarme e saber reconhecê-los,
5.Quem e que serviços contactar em caso de crise
6.O que fazer nas crises, descompensações e/ou agudizações.

- Ser securizador, transmitindo à criança/jovem a noção de que acredita nas suas capacidades e potencialidades.
- Ensiná-la/lo a viver a doença com optimismo.
- Apoiar a sua autonomia e a auto-imagem.
- Promover um ambiente estimulante e adequado no Jardim de Infância e/ou Escola.
- Desenvolver espírito cívico de interajuda.
- Evitar atitudes de condescendência e/ou pena.

Note bem:
Na doença crónica, mais do que qualquer outra situação, o fundamental é sempre equilibrar atenção, amor e compreensão

Fonte:

http://www.ipoporto.min-saude.pt/Emergencia/ComoActuar/doenca_cronica.htm



Cientistas querem descobrir segredos das doenças autoimunes

Imunidade do contra

As tireoidites, o vitiligo, o lúpus, o diabetes mellitus tipo 1 e as artrites em geral estão entre as chamadas doenças autoimunes - doenças nas quais, de algum modo, o sistema imunológico da pessoa volta-se contra o próprio organismo.

Apesar de pouco compreendidas pelos cientistas e sem muitos recursos junto à medicina, as doenças autoimunes são consideradas muito comuns, atingindo entre 5% e 7% da população mundial.

Autoimunidade em crianças

Um dos caminhos mais promissores para fazer avançar o conhecimento sobre os complexos processos envolvidos nesse grupo de doenças é o estudo da autoimunidade em crianças.

Aproveitando os casos catalogados no Hospital das Clínicas (HC) da Universidade de São Paulo (FMUSP), que tem registros de 1.200 crianças com doenças autoimunes, um grupo de pesquisadores brasileiros agora começará a estudar as bases moleculares e celulares da autoimunidade em crianças...

Fonte:http://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=cientistas-querem-descobrir-segredos-doencas-autoimunes&id=4910



sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

O que se vai fazendo...

Estado garante assistência aos portadores de Lúpus.

A Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) irá garantir assistência aos portadores de Lúpus em Alagoas. O anuncio foi feito na quarta-feira (13) pelo secretário de Estado da Saúde, Herbert Motta, que esteve reunido com integrantes do Grupo de Apoio a Pessoa com Lúpus. O encontro contou com a participação de Fátima Rosendo, presidente do grupo dos portadores da doença e um representante do Ministério Público Estadual...


Fonte:
http://www.alemtemporeal.com.br/?pag=saude&cod=4489

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

TERAPIA PARA CRIANÇAS

... As realidades próprias do campo podem ser conhecidas literalmente no terreno da Quinta dos Animais, localizada na zona da Ribeirinha, concelho de Angra do Heroísmo, através de um conjunto de actividades de carácter pedagógico como alimentar e acariciar os animais domésticos. Bezerros, cabras, cães, gatos, coelhos, galinhas e uma égua são alguns dos habitantes de um espaço vivo e natural orientado para o público infantil e juvenil, em particular crianças com problemas de saúde associados a diferentes patologias crónicas.

Numa altura em que o fenómeno das quintas pedagógicas floresce um pouco por todo o território português, este projecto ainda em fase de arranque, segundo a responsável, Marisa Sousa, destaca-se do geral pelo seu contributo específico na vida de meninos e meninas com autismo, paralisia cerebral, estados depressivos ou doenças do sistema imunitário – diabetes, lúpus, doenças hepáticas, entre outras...

Fonte:

http://www.auniao.com/noticias/ver.php?id=18684

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Relato de Ana Paula Escapa



Ana Paula faz o seu relato, tem 28 anos, e vive em Lisboa.
 
O meu nome é Ana Paula Escapa, tenho 28 anos, vivo em Lisboa, sou Educadora de Infância e desde de Maio que sei que tenho Lúpus Subagudo.
Tenho seguindo atentamente o seu blog, acho muito interessante e tenho aprendido imenso sobre o Lúpus.
Acho que o blog é uma mais valia para doentes com lúpus. Não tem sido fácil conviver com a doença.
As primeiras manchas no corpo apareceram em janeiro 2009 e foi-me diagnosticado eczema e só comecei a tomar cortisona em Abril até ai usava cremes.
Em Maio foi uma consulta de Dermatologia ao Hospital Curry Cabral. A médica fez-me logo uma biopsia no braço direito e mandou-me fazer análises.
Duas semanas depois , no dia 19 de Maio foi-me diagnosticado Lúpus Subagudo, como as manchas no corpo estavam a secar a médica reduzi-me de 1 comp de Lepicortinolo para meio e começei a tomar o Plaquinol e foi a uma consulta de oftalmologia. Para mim uma doença conhecida, mas sabia muito pouco.
Foi ai que descobri o seu blog que me ajudou bastante, passei horas a ler os relatos das pessoas que seguem o seu blog.
Tive a minha primeira crise mais grave no inicio de junho devido ao calor e por estar com a medicação reduzida, fiquei com a cara, pescoço, peito cheio de feridas, entrei em pânico, não tiinha a noção que era assim, vi muitas fotografias mas agora era real, era no meu corpo, passei a toma mais 2 comp. por dia de cortisona e continuei com o Plaquinol. Até Julho foi melhorando e reduzindo a medicação de forma lenta.
Em julho antes de ir de férias tive a minha primeira crise de dores de articulações, a médica perguntava-me qual era a intensidade das minhas dores, mas era leves, mas nesse dia eu não conseguia me pôr em pé e chorava de dores, foi de urgência para o Hospital Curry Cabral, foi atendida por um médico dermatologista que estava a fazer urgência, levei uma injecção para as dores e passou-me o naproxeno para tomar de 8 em 8 horas durante 4 dias para fazer repouso absoluto.
Felizmente as dores passaram e pode ir de férias e descansar.
Durante o mês de agosto e Setembro foi reduzindo a cortisona, comecei a ficar inchada e engordei, mas no inicio de Outubro voltaram as manchas iniciais, uma nova crise do Lúpus, outra vez devido ao calor. Desta vez pior que a primeira, demorou mais tempo a secar e as feridas eram maiores.
Tem sido complicado lidar com a doença, mas neste momento o que me dá mais força é o meu trabalho, as crianças dão-me muita força e carinho. E também tenho muito apoio da minha famíla. Tenho tido momentos de me isolar em casa, pois não me sinto bem comigo mesma, mas tenho tentado superar esses momentos.
Quero agradece-lhe pela criação do blog que muito me tem ajudado a perceber a doença e sentir que não estou sozinha. Já sou associada da Associação de Lúpus.


quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Informação ao Doente > Lúpus > Que tratamentos estão indicados?

O objectivo do tratamento do Lúpus é a prevenção do “ataque” dos órgãos vitais e a manutenção da doença inactiva.

O plano terapêutico inclui os fármacos, o exercício e o repouso adequados, a dieta e a evicção da exposição à radiação ultravioleta e do stress.

TERAPÊUTICA FARMACOLÓGICA

Os fármacos são necessários para a maioria dos doentes com Lúpus e constituem ainda a forma mais eficaz de tratar as formas graves de Lúpus. Estes podem mudar frequentemente segundo as fases da doença. Alterações aos tratamentos prescritos pelo médico (doses, horários ou fármacos) devem ser apenas efectuadas com o acordo do médico assistente. O não cumprimento desta recomendação pode agravar a doença e torna a avaliação da evolução da doença difícil.

Os anti-inflamatórios (como a Aspirina®, o Naproxen, o Naprosyn®, o Diclofenac, que diminuem a inflamação, o Voltaren®, o Brufen®, o Nimesulide, o Nimed®,…) (combatendo assim o principal efeito do Lúpus), mas são também antipiréticos (diminuem a febre e os sintomas acompanhantes desta) e analgésicos (diminuindo a dor). Estão sobretudo indicados durante os surtos (sobretudo quando existem dores articulares, febre, cansaço,…).

Os principais efeitos secundários são os problemas de estômago. Estes podem ser evitados ou minorados com a ingestão destes medicamentos após as refeições ou acompanhada por medicamentos que protegem o estômago (Omeprazol, Gasec®, Losec®, Proton®, Ranitidina, Peptab ®, Zantac®, Sucralfato, Ulcermin®,…). O seu uso prolongado também pode provocar diminuição da função dos rins, pelo que devem ser usados com precaução nos doentes com problemas renais.

Os anti-maláricos (fármacos inicialmente usados contra a malária, como o Plaquinol®“ ou a Resoquina®“) são frequente e eficazmente usados no Lúpus (sistémico e discóide) mesmo nas fases de remissão, como estabilizadores do sistema imune, como estimuladores da resistência à exposição solar e como “poupadores de corticóides” (diminuição das doses de corticóides necessárias para o controlo da doença), embora não se saiba exactamente qual o mecanismo de acção destes fármacos nesta doença.

Os efeitos secundários mais frequentes são as náuseas, os vómitos e a diarreia. Podem ser utilizados durante largos períodos, mas o uso prolongado pode provocar problemas oftalmológicos. Na maioria dos casos estes são reversíveis com a suspensão precoce do tratamento, pelo que a sua utilização deve ser acompanhada por uma observação (pelo menos) anual pelo oftalmologista, mesmo quando não existam queixas de diminuição da visão, visão turva ou pontos cegos.

Os corticóides (Rosilan®, Meticorten®, Lepicortinolo®, Solu-Dacortina ®,…) são fármacos frequentemente usados no tratamento das formas graves de Lúpus. Estão indicados em muitas manifestações graves (renais, pulmonares,…) e nalgumas formas menos graves (cutâneas, articulares,…), muitas vezes sob a forma de pomadas. São formas sintéticas de hormonas que as glândulas supra-renais do nosso corpo naturalmente produzem para fornecerem força e potência extras ao corpo nos momentos de necessidade. São os mais potentes anti-inflamatórios disponíveis.

O seu uso prolongado pode provocar efeitos secundários tais como aumento de peso, inchaço da face, mãos, aumento dos pêlos, pele fina, feridas ou nódoas negras fáceis, dores musculares, psicoses (doenças psiquiátricas), osteoporose (“adelgaçamento” dos ossos), depressão, aumento da pressão arterial, cataratas, diabetes, aumento do risco de infecções ou hemorragias do estômago.

Qualquer tipo de cirurgia ou traumatismo pode implicar uma necessidade de aumentar as doses de corticóides, quando o doente estava sob esta terapêutica previamente. As doses só devem ser estabelecidas, alteradas ou suspensas com o acordo do médico assistente. A suspensão de um tratamento prolongado implica sempre um desmame (redução gradual das doses).

Os imunossupressores são medicamentos que enfraquecem o sistema imune, diminuindo o seu funcionamento e portanto a resposta inflamatória auto-imune que existe no Lúpus (como o Imuran®, Endoxan ®, Cellcept®, Sandimmun®, Metotrexato®,…).

Os imunossupressores são usados apenas nalgumas formas graves de Lúpus porque apresentam efeitos secundários que podem ser graves: falta de células no sangue (porque diminuem o funcionamento da medula óssea onde se formam as células do sangue) o que pode resultar em anemia e aumento do risco de infecções e hemorragias, perda de cabelo, úlceras na boca e no estômago, diarreia, problemas de fígado (semelhante à hepatite), diminuição da fertilidade (por vezes irreversível) e aumento do risco de cancro. Alguns destes efeitos secundários são pouco frequentes e podem ser evitados quando determinadas precauções são tomadas.

O uso de imunossupressores implica portanto uma vigilância médica mais apertada que o habitual. No entanto, em determinadas situações, estes medicamentos são imprescindíveis e podem salvar a vida (ou um órgão) ao doente. As imunoglobulinas (Sandoglobulina®, Octagam®,…) são cada vez mais usadas em situações graves que não responderam a outras terapêuticas. Têm relativamente poucos efeitos secundários e estes são essencialmente precoces e reversíveis, dos quais uma reacção semelhante à alergia é o mais frequente (falta de ar, febre, tremores,…). Existe uma nova classe de medicamentos, cujo uso no Lúpus está ainda em fase experimental, mas que em breve promete ser uma das opções terapêuticas. Trata-se das terapêuticas biológicas (Remicade®, Enbrel®, Humira®, Rituximab,…) fármacos que são produtos da engenharia genética.

TERAPÊUTICA NÃO FARMACOLÓGICA

Um adequado equilíbrio entre exercício e repouso é imprescindível para um bom controlo da doença. Durante os surtos, o repouso (físico e intelectual) deve ser privilegiado. Deve ser assegurado um bom repouso/sono nocturno e períodos de repouso/sono/relaxamento durante o dia. Embora não seja habitualmente necessário abdicar das suas actividades habituais (à excepção de actividades muito cansativas), por vezes é necessário diminuir o nº de horas de trabalho e é aconselhável pedir maior ajuda à família nas tarefas domésticas.

Durante os períodos de remissão é importante manter algum tipo de actividade física adequada (durante os surtos também, ainda que muito mais suave), para evitar a rigidez articular, a osteoporose, a fraqueza muscular e a fadiga (e para melhorar a função do sistema imune e o bem estar mental!). A fisioterapia e o exercício aeróbio adequado (sobretudo em água) ajudam a relaxar e a manter a função dos músculos e articulações. A fisioterapia (com o uso calor e frio) também pode diminuir a inflamação. Nestes períodos, a privação de sono sistemática pode precipitar um surto.

A dieta pode ser um factor determinante sobretudo quando existe atingimento do rim. Nessas situações é importante diminuir o conteúdo de proteínas (presentes na carne, peixe, clara de ovo, leite e derivados) e de sal (sobretudo quando existe pressão arterial elevada e/ou retenção de líquidos).

Os doentes tratados por longos períodos com corticóides também devem ter uma atenção especial em relação ao cálcio e à vitamina D, isto é, devem privilegiar alimentos com leite ou derivados. O resto dos doentes com Lúpus devem seguir as normas dietéticas que existem para a população em geral, nomeadamente uma dieta variada, equilibrada e saudável com abundantes vegetais, poucas gorduras, …

Mais que qualquer medicamento, evitar a exposição aos raios ultravioleta (solares ou artificiais) é de extrema importância (tanto directa como indirectamente). A exposição solar pode precipitar surtos na pele mas também pode precipitar surtos nos outros órgãos (como o rim, os pulmões, …).

O uso de protectores solares (com factores de protecção acima de 15) em todas as actividades ao ar livre, sobretudo durante o Verão, mas mesmo durante o Inverno nas áreas expostas é fundamental. Evitar as horas de maior exposição solar durante o Verão e o uso de vestuário adequado (mangas compridas mesmo no Verão, chapéus de abas largas, roupa de cores claras,…), também pode ser crucial.

A evicção do stress tem também um papel primordial na terapêutica do Lúpus. É importante ajustar o horário laboral de modo a ser o menos “stressante” possível. Nos períodos da vida em que o stress é impossível de evitar devem tomar cuidados especiais como repousar mais e melhor e adquirir hábitos de relaxamento, …

Fonte:

http://www.nedai.org/item.aspx?id_item=207&id_rubrica=118&id_seccao=51


sábado, 9 de janeiro de 2010

Lúpus pode causar problemas de disfunção mandibular

“O lúpus é uma doença auto-imune crónica que pode danificar qualquer parte do corpo, como a pele e articulações e – na maioria das vezes – órgãos do corpo humano. Portanto, pacientes com lúpus têm problemas dentários específicos em consequência do processo da doença e das medicações necessárias para controlar os seus sintomas. Cerca de 90% dos indivíduos com lúpus apresentam inflamações articulares. As articulações craniomandibulares podem - nesses pacientes - ser drasticamente afetadas, fazendo com que os movimentos fiquem limitados, ocasionando dores nas laterais e nos músculos da face.

Desta maneira, essa doença crônica, assim como outras relacionadas ao sistema imunológico, podem causar ou piorar a DTM – a chamada Disfunção Temporo-Mandibular – que é consequência de diversas desordens que envolvem os músculos mastigatórios, a articulação temporo-mandibular (ATM) ou os dois juntamente.
Estudos comprovaram que a maioria das vítimas de problemas de DTM são mulheres, numa proporção de 3 para 1 que o aumento no nível do hormônio feminino estrógeno no organismo pode causar flacidez generalizada nos ligamentos que sustentam as ATMs. Isto pode explicar, entre outras causas, a maior incidência de ruidos articulares em mulheres.

Problemas de DTM são responsáveis pela maioria das dores orofaciais crônicas e são diagnosticadas por sintomas característicos, como cefaléia, ruído articular, otalgia (ouvidos), artralgia(articulações), mialgia (músculos), dentre outros.
Essa doença imunológica também pode ter estar relacionada com a síndrome de Sjögren, em que as glândulas salivares podem inflamar e causar a condição conhecida como "Xerostomia " popularmente conhecida (em inglês) como dry mouth". "Dry mouth" pode ser entendido como boca seca. Neste caso a saliva é produzida em menor quantidade do que o normal, provocando problemas ao falar, comer, engolir, e principalmente uma alta sensibilidade à infecções na boca.

De acordo com o ortodontista e ortopedista-facial, Gerson Köhler, os pacientes portadores do lúpus deveriam visitar o odontologista regularmente, geralmente com um intervalo entre três e seis meses, além de checar constantemente a parte interior da boca para ver se não há áreas vermelhas ou irritações. Köhler ainda recomenda que se essas áreas foram constatadas, deverão ser informadas ao médico e ao odontologista com a urgência necessária.

“Nos tratamentos da região dentofacial o paciente deve informar ao especialista em Odontologia sobre seu histórico médico, além de entregar ao profissional uma lista completa das medicações que está tomando. O odontologista também precisa estar ciente sobre a dosagem correcta e actualizada e sobre todo e qualquer efeito colateral dos medicamentos”, ressalta Köhler.“

Fonte:

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

A QUEM DEVE RECORRER?

O Lúpus exige a colaboração de uma equipe multidisciplinar. Deve haver uma estreita ligação entre o Médico de Medicina Geral e Familiar e os Especialistas neste tipo de doença, sendo frequente haver necessidade da intervenção de outras Especialidades, assim como a de outros Técnicos como sejam Enfermeiros, Psicólogos, Fisioterapeutas, Assistentes Sociais e outros.

Os Especialistas com mais experiência neste tipo de doenças são os de Medicina Interna e de Reumatologia.

Os Especialistas de Medicina Interna são os médicos do adulto que abordam e tratam os doentes como um todo, recorrendo aos especialistas de determinados orgãos, para a execução de técnicas ou para apoio no tratamento de doenças mais raras desses orgãos ou sistemas. Essa capacidade torna-os particularmente vocacionados para este tipo de patologias que têm um carácter sistémico, ou seja, podem atingir vários orgãos sucessivamente ou ao mesmo tempo.

Em grande parte dos hospitais, os internistas criaram consultas especializadas para atenderem este tipo de doentes, chamadas Consultas de Doenças Auto-imunes ou de Imunologia Clínica.

Em alguns hospitais estas consultas ainda não estão oficializadas, mas existem consultas de Medicina Interna com médicos vocacionados para estas patologias.

sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

ANTES DE TOMAR BELARA

Tome cuidado especial com Belara,

… Se tem doenças que afectam a circulação sanguínea, como diabetes mellitus, lúpus eritematoso sistémico (doença do sistema imunitário), síndroma hemolítica urémica (doença do sangue que causa alterações nos rins), doença de Crohn ou colite ulcerosa (doença inflamatória crónica do intestino) e anemia falciforme (doença do sangue). O tratamento adequado destas doenças pode reduzir o risco de obstrução dos vasos sanguíneos.

Fonte: http://www.folheto.net/belara-bula-do-medicamento/